Apesar de uma semana...

... extremamennte cansativa e atarefada, entro na sexta-feira com sensação de dever cumprido. Um dia destes, a minha filha chegou a casa toda entusiasmada com a perspectiva da festa de final de ano na escola. Felicitei-a pelo acontecimento, perguntei-lhe acerca do programa e disse que iria tratar do que levar para contribuir para o lanche, como é já habitual. Perante isto, ela põs-se de mãos postas e com o ar mais doce e ludibriador e perguntou toda melada: "Mamã, podes fazer um bolinho para a minha escola?" Empalideci. Acção de formação+ver a minha irmã ao hospital+bolo para a Patrícia para a 6ª feira+"bolinho" decorado para a escola? IMPOSSÍVEL! Calmamente, respondi-lhe que, desta vez, não seria possível, pois a mamã não tinha tempo. Porém, aquela carinha não me saía da mente... então decidi: vou fazê-lo! E fiz. Foi muito cansativo gerir tudo à volta, mas o amor de mãe faz milagres e o meu foi o "bolinho" "Pintaínhos em Festa". Agora, só espero que os miúdos gostem e que educadoras e auxiliares não se ofendam com as galinhas, foi na melhor das intenções, visto que lá nos substituem a nós, às "mães galinhas" como eu!

Voltei a trabalhar...

... um pouco no blogue. Após algum tempo sem tempo -passe o pleonasmo- devido às responsabilidades inerentes ao trabalho da leccionação, arranjei uns minutos não só para fazer alguns bolos, mas também para os incluir no álbum do Pingodarte. Neste período decorrido entre a última publicação e o dia de hoje, obtive mais algumas oportunidades de realizar experiências, nomeadamente florais. Desde flores de jarro a orquídeas, passando por carros de kart, isto é, estruturas de carros, houve um leque variado de matéria prima para dar asas à imaginação e ao risco da tentativa de fazer algo novo. Ainda bem que vão surgindo hipóteses de elaborar bolos diferentes, pois só assim vou inovando e personalizando cada um sempre que possível.

Reacções...

... (tenho de aproveitar a escrever a palavra reacções com dois "C", pois quando chegar o acordo ortográfico...). Penso que, em tudo, ou quase tudo na vida, as reacções, as primeiras reacções das pessoas são fundamentais: à convocatória para a selecção; ao pedido de casamento; à notícia da gravidez; à primeira palavra do bebé, sei lá...
O mesmo se passa em relação aos bolos, uma vez que a primeira reacção, normalmente, demonstra o impacto positivo (ou negativo) que a obra final teve. Para variar, as crianças são as mais genuínas: se gostam, gritam, dizem UAU, dizem que querem um igual. Os adultos são mais contidos, havendo diferenças efectivas entre homens e mulheres. Enquanto os primeiros pouco se manifestam ou fazem ligeiros comentários, as segundas mostram ser, sem sombra de dúvida, mais efusivas e opinativas.
Desta forma, o primeiro indicador do valor do nosso trabalho é o sentimento que este provoca e que se reflecte numa expressão, a qual nos vai, ao longo do tempo, dar ânimo para continuar e melhorar cada vez mais.