Casa cheia...

... no Natal e avaliações à mistura fizeram com que me silenciasse, por uns tempos, de fazer bolos e de os publicar aqui. Perdoem-me aqueles que pensaram que me teria deles esquecido, mas não. Não esqueci, simplesmente fui adiando, adiando, adiando até hoje. Aproveitei o último bolo, por acaso o da minha princesinha Maria Amélia, para fazer uma actualização urgente. Havia já muita gente a cobrar! Apesar da casa ter enchido novamente com a chegada da priminha Raquelinha - que nasceu linda e apetitosa -, os bolinhos vão recomeçar, por isso, podem ligar a net e ir procurando, porque eles vão aparecer. Desculpem a confusão - os mais recentes estão agora no início -, porém, pretendo fazer algumas alterações na configuração do blog para facilitar a pesquisa de novidades. Obrigada pela compreensão.

O mérito pelo nosso trabalho...

... só tem, realmente, valor quando esse trabalho é mesmo nosso! De facto, e para quem é consciente, não importa apenas o nível de perfeição do que fazemos, mas, acima de tudo, o termos feito, o termos tentado fazer, independentemente do resultado final. Tudo na vida passa por um processo de aperfeiçoamento, o qual varia, com toda a lógica, das capacidades individuais de cada um. Devem estar a questionar-se acerca do motivo que me leva a tais divagações, não? Passo a explicar: andava eu, na semana passada, pesquisando na net bolos de baptizado para ver se encontrava, algures neste mundo, a concretização de uma ideia que tinha em mente quando... vejo um bolo meu no Google. Nada de mais. Porém havia algo de mais: o nome do blog ao qual o meu bolo estava associado não era o Pingodarte, mas um blog de uma senhora brasileira. Nem quis acreditar! Abri o blog para ter a certeza. Não é que a dita senhora teve o descaramento de copiar uma fotografia do meu bolo dos anjinhos atarefados (azul com nuvens e anjinhos e com a parede lilás de fundo) e colocá-la no seu blog com uma legenda sua? A minha indignação foi tão exacerbada que lhe enviei um comentário dizendo-lhe que acreditava que era capaz de fazer bolos muito bonitos, no entanto, que repudiava vivamente a sua ideia de ter copiado "a fotografia do meu bolo, tirada na minha casa, com a minha máquina" e de a ter colado no seu blog como sendo um trabalho seu. Era enganar as pessoas! Claro que a senhora, assim que leu o comentário, não aprovou a sua publicação, pois à noite, quando lá voltei, ela não só não tinha autorizado a publicação, como também tinha retirado a fotografia do seu blog. A carapuça serviu!! A questão que aqui se coloca não passa por não ver, copiar, adaptar o trabalho dos outros (eu também o faço), é ter a dignidade de o aplicar à nossa maneira, de o reinventar e de o fazer com as nossas mãos! Aliás, penso que se alguém reconhecer o seu trabalho no trabalho de outrem deverá apenas sentir-se lisonjeado, visto que é sinal de que se trata de um bom projecto.

Lá foram 8 duma vez!

É verdade, desta vez a falta de tempo foi tanta que acumulei oito bolos para aqui colocar. Há quase um mês que ia armazenando fotos e ouvindo, em simultâneo, "Então, não há novidades? E bolos novos, não tens?" Finalmente, consegui arranjar uns minutinhos (alguns mais talvez, porque pôr fotos num blog demora).

A qualidade fotográfica...

... das imagens dos bolos só se pode dever, de certeza, à qualidade da máquina!!!!! Nunca da fotógrafa! Umas ficam excelentes, nítidas! Outras, desgraçadas, nem por isso! Quero lá saber se se trata de uma Fujifilm (passe a publicidade), com S7000 (sei lá o que é isto, mas deve ser muito de qualquer coisa) e tenha muitas opções para rodar com o botãozinho! Nem sempre as fotos ficam bem! E a culpa é minha? É? Não pode ser! A quem viu os seus bolos serem vítimas de maus tratos fotográficos, peço, desde já, as minhas mais sinceras desculpas! A algumas pessoas (devem saber quem são) tenho confiança para pedir outras melhores do que as minhas, se não mas puderem dar, olhem, paciência, foi o melhor que a incompetente da máquina conseguiu fazer!

Até à volta...

... a todos os que possam dedicar um poucochinho do seu tempo a vir aqui ao blog mexericar as novidades. Pois é, amanhã, isto é, hoje, começo, finalmente, a gozar umas merecidas férias em família, daí que o passatempo de decorar bolos sofrerá um interregno de uns dias. Só o Tomás, no fim do mês, terá novo bolo, o último a fazer em Agosto.
Nestes dias, consegui concretizar dois objectivos que há muito tinha criado: fazer uma caixa com um sapatinho (não de cristal!) e um Principezinho. O estranho caso do Principezinho de Exupéry teve como protagonista a Ana Inês. Como? Fácil. Desde há cerca de um ano, a dona Inês encomendou para o seu 7º aniversário um bolo sobre ballet, ou não fosse ela uma graciosa bailarina. Posto isto, estava eu convencida que iria fazer uma almofada linda, brilhante, com um par de sapatilhas de ballet em cima. Qual não é o meu espanto quando recebo a informação de que a "pinarreta", afinal, já não queria nada disso, mas sim o Principezinho. Culpa de quem? Da mãe Manuela que lhe leu (e fez muito bem!) a história, a qual ela adorou, mesmo só tendo percebido a parte infantil da mesma. Desta forma, lá a Inês quis que eu fizesse o bolo que eu já tentava "cravar" a algumas pessoas (não é Sandra???) para os filhotes. Parabéns a todos e boas férias!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

De férias...

... uso menos o computador! Está explicado o porquê da demora de colocar no blog novos bolos! Todavia, a pedido, principalmente, da minha amiga Manuela (visitante assídua e controladora do Pingodarte), tirei um bocadinho deste domingo (ops, já é segunda!), para introduzir as últimas obras. Bastante variadas! Tal como gosto, todos diferentes, dando-me a oportunidade de, por um lado, pôr em prática a ideia que tinha do bolo rendilhado do Dia dos Avós (obrigada Ana Rosa por confiares na tua amiga!) e, por outro lado, de fazer pela primeira vez rosas com pétalas e tudo. Foi a Rita quem me tramou! Mas, ainda bem, pois fez-me testar, uma vez mais, a minha capacidade de experimentar técnicas novas! Boa Rita! O bolo da camisola do Benfica custou um bocadinho a fazer, tenho de confessar, tinha o meu coração verde de leoa muito apertado, porém, o Gonçalo merece o esforço. Sem dúvida que dentro de uma piscina se vai refrescando e conservando um casamento até aos 50 anos. Mais um bolo original e único para a minha lista! Agora, vou ansiando por umas merecidas férias na capital, para desanuviar um pouco. No entanto, até lá, prometo pôr no blog os bolos que fizer até ao dia da viagem.

A Diversidade de gostos,

de idades e de objectivos conseguem, efectivamente, exercitar a imaginação e aguçar o engenho. É mesmo divertido fazer (em cinco dias!) quatro bolos tão diferentes: uma para uma pequenota apaixonada pelo fundo do mar; outro feito para uma mãe como se fosse a minha; outro ainda para mais uma maluca pelas Winx, e, finalmente, um para o baptizado de um menino, cuja madrinha quis fazer uma surpresa aos pais. Por falar em madrinha, é graças a pessoas como a Sra. Eduarda, que em mim depositam tanta confiança, que, por vezes, me vou arriscando nuns bolitos mais arrojados como o do arco-íris. Obrigada.