... só tem, realmente, valor quando esse trabalho é mesmo nosso! De facto, e para quem é consciente, não importa apenas o nível de perfeição do que fazemos, mas, acima de tudo, o termos feito, o termos tentado fazer, independentemente do resultado final. Tudo na vida passa por um processo de aperfeiçoamento, o qual varia, com toda a lógica, das capacidades individuais de cada um. Devem estar a questionar-se acerca do motivo que me leva a tais divagações, não? Passo a explicar: andava eu, na semana passada, pesquisando na net bolos de baptizado para ver se encontrava, algures neste mundo, a concretização de uma ideia que tinha em mente quando... vejo um bolo meu no Google. Nada de mais. Porém havia algo de mais: o nome do blog ao qual o meu bolo estava associado não era o Pingodarte, mas um blog de uma senhora brasileira. Nem quis acreditar! Abri o blog para ter a certeza. Não é que a dita senhora teve o descaramento de copiar uma fotografia do meu bolo dos anjinhos atarefados (azul com nuvens e anjinhos e com a parede lilás de fundo) e colocá-la no seu blog com uma legenda sua? A minha indignação foi tão exacerbada que lhe enviei um comentário dizendo-lhe que acreditava que era capaz de fazer bolos muito bonitos, no entanto, que repudiava vivamente a sua ideia de ter copiado "a fotografia do meu bolo, tirada na minha casa, com a minha máquina" e de a ter colado no seu blog como sendo um trabalho seu. Era enganar as pessoas! Claro que a senhora, assim que leu o comentário, não aprovou a sua publicação, pois à noite, quando lá voltei, ela não só não tinha autorizado a publicação, como também tinha retirado a fotografia do seu blog. A carapuça serviu!! A questão que aqui se coloca não passa por não ver, copiar, adaptar o trabalho dos outros (eu também o faço), é ter a dignidade de o aplicar à nossa maneira, de o reinventar e de o fazer com as nossas mãos! Aliás, penso que se alguém reconhecer o seu trabalho no trabalho de outrem deverá apenas sentir-se lisonjeado, visto que é sinal de que se trata de um bom projecto.
Lá foram 8 duma vez!
É verdade, desta vez a falta de tempo foi tanta que acumulei oito bolos para aqui colocar. Há quase um mês que ia armazenando fotos e ouvindo, em simultâneo, "Então, não há novidades? E bolos novos, não tens?" Finalmente, consegui arranjar uns minutinhos (alguns mais talvez, porque pôr fotos num blog demora).
A qualidade fotográfica...
... das imagens dos bolos só se pode dever, de certeza, à qualidade da máquina!!!!! Nunca da fotógrafa! Umas ficam excelentes, nítidas! Outras, desgraçadas, nem por isso! Quero lá saber se se trata de uma Fujifilm (passe a publicidade), com S7000 (sei lá o que é isto, mas deve ser muito de qualquer coisa) e tenha muitas opções para rodar com o botãozinho! Nem sempre as fotos ficam bem! E a culpa é minha? É? Não pode ser! A quem viu os seus bolos serem vítimas de maus tratos fotográficos, peço, desde já, as minhas mais sinceras desculpas! A algumas pessoas (devem saber quem são) tenho confiança para pedir outras melhores do que as minhas, se não mas puderem dar, olhem, paciência, foi o melhor que a incompetente da máquina conseguiu fazer!
Até à volta...
... a todos os que possam dedicar um poucochinho do seu tempo a vir aqui ao blog mexericar as novidades. Pois é, amanhã, isto é, hoje, começo, finalmente, a gozar umas merecidas férias em família, daí que o passatempo de decorar bolos sofrerá um interregno de uns dias. Só o Tomás, no fim do mês, terá novo bolo, o último a fazer em Agosto.
Nestes dias, consegui concretizar dois objectivos que há muito tinha criado: fazer uma caixa com um sapatinho (não de cristal!) e um Principezinho. O estranho caso do Principezinho de Exupéry teve como protagonista a Ana Inês. Como? Fácil. Desde há cerca de um ano, a dona Inês encomendou para o seu 7º aniversário um bolo sobre ballet, ou não fosse ela uma graciosa bailarina. Posto isto, estava eu convencida que iria fazer uma almofada linda, brilhante, com um par de sapatilhas de ballet em cima. Qual não é o meu espanto quando recebo a informação de que a "pinarreta", afinal, já não queria nada disso, mas sim o Principezinho. Culpa de quem? Da mãe Manuela que lhe leu (e fez muito bem!) a história, a qual ela adorou, mesmo só tendo percebido a parte infantil da mesma. Desta forma, lá a Inês quis que eu fizesse o bolo que eu já tentava "cravar" a algumas pessoas (não é Sandra???) para os filhotes. Parabéns a todos e boas férias!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
De férias...
... uso menos o computador! Está explicado o porquê da demora de colocar no blog novos bolos! Todavia, a pedido, principalmente, da minha amiga Manuela (visitante assídua e controladora do Pingodarte), tirei um bocadinho deste domingo (ops, já é segunda!), para introduzir as últimas obras. Bastante variadas! Tal como gosto, todos diferentes, dando-me a oportunidade de, por um lado, pôr em prática a ideia que tinha do bolo rendilhado do Dia dos Avós (obrigada Ana Rosa por confiares na tua amiga!) e, por outro lado, de fazer pela primeira vez rosas com pétalas e tudo. Foi a Rita quem me tramou! Mas, ainda bem, pois fez-me testar, uma vez mais, a minha capacidade de experimentar técnicas novas! Boa Rita! O bolo da camisola do Benfica custou um bocadinho a fazer, tenho de confessar, tinha o meu coração verde de leoa muito apertado, porém, o Gonçalo merece o esforço. Sem dúvida que dentro de uma piscina se vai refrescando e conservando um casamento até aos 50 anos. Mais um bolo original e único para a minha lista! Agora, vou ansiando por umas merecidas férias na capital, para desanuviar um pouco. No entanto, até lá, prometo pôr no blog os bolos que fizer até ao dia da viagem.
A Diversidade de gostos,
de idades e de objectivos conseguem, efectivamente, exercitar a imaginação e aguçar o engenho. É mesmo divertido fazer (em cinco dias!) quatro bolos tão diferentes: uma para uma pequenota apaixonada pelo fundo do mar; outro feito para uma mãe como se fosse a minha; outro ainda para mais uma maluca pelas Winx, e, finalmente, um para o baptizado de um menino, cuja madrinha quis fazer uma surpresa aos pais. Por falar em madrinha, é graças a pessoas como a Sra. Eduarda, que em mim depositam tanta confiança, que, por vezes, me vou arriscando nuns bolitos mais arrojados como o do arco-íris. Obrigada.
O marido ideal...
... é o meu! Porquê? Porque, para além de todos os defeitos que naturalmente todos temos, ele tem sido, em relação aos meus bolos, o meu maior crítico e o meu maior fã! (Sei que, às vezes, não mo diz a mim, porém, fá-lo aos amigos.) Desde o início desta brincadeira de ser "boleira", como ele brincava (agora já diz "cake designer"), que colocou defeitos, deu sugestões e participou activa e indirectamente no processo, ao compreender, apoiar e tomar conta da filhota para que eu pudesse desenvolver esta arte em crescimento. Com ele aprendi a não me contentar com uma pequena conquista, pois o bom pode ser excelente, e isto permite a evolução.
Obrigada por seres quem és!
Obrigada por seres quem és!
Bebés a inspirar...
... a imaginação não só para os bolos, mas também para escrever. É verdade, este fim-de-semana foi marcado pelos baptizados de duas meninas lindas. Claro que, apesar de gostar de fazer qualquer tipo de bolos, devo confessar que os das meninas são os que mais me deliciam. Porquê? Simples: com elas, podemos fazer florinhas, borboletas, corações, laçinhos em todas as cores possíveis e imaginárias. Temos um leque mais variado de hipóteses de pintar um quadro muito fofinho, amoroso e delicado. Com os meninos já não é bem assim, temos de ter mais cuidado: ser criativo, sem ser demasiado mimoso ou delicado e, ainda por cima, sem florinhas, borboletas, corações ou laçinhos de todas as cores, que eu GOSTO TANTO! (Ah, confesso também que, se calhar, mas só se calhar, o facto de eu própria ter uma menina também poderá condicionar um pouquinho a minha preferência.) Mas, pronto! Os meninos acabam por representar um desafio à imaginação e criatividade, não é? Pois é!
Aproveito esta mensagem para agradecer à Ana Machado, visto que sem ela não teria conseguido os meus objectivos para os dois bolos de baptizado. Mais uma vez: obrigada!
Uma reviravolta na vida...
...fez com que a última mensagem esteja extremamente desactualizada, pois o tempo tem escasseado, pelo menos para escrever. Desde inícios de Fevereiro que a minha faceta de Florence Nightingale tem sido posta à prova, porém, o amor e o dever conjugal assim o quiseram. Desta forma, tem-se feito alguns bolos no intervalo de outras actividades mais prioritárias e familiares. Falando em bolos, acabei há poucos dias de viver aquela a que posso, de certeza, chamar o maior risco (para não chamar loucura) em que mergulhei até hoje. Culpa de quem? Do Pedro, um amigo que ia casar e queria fazer à noiva a surpresa do... BOLO! Isto não se faz a uma noiva! Pior, ele não queria um bolo elegante, de princesa, com andares às bolinhas ou florinhas. Ele simplesmente queria a igreja de São Roque! A minha resposta foi óbvia: nem penses! Mas a obstinação daquela criatura em ter um bolo original, com significado para ambos, foi tanta e tão cansativa que cedi. Agora que já passaram as dores das costas, até custa a acreditar as horas intermináveis dedicadas à decoração, mas confesso: valeu a pena pelas várias reacções. Do noivo: abraçou-me tanto e agradeceu-me a chorar por ter feito o que ele queria. Da noiva: o sorriso rasgado e surpreendido quando se viu como vestido igual e tudo. Dos convidados (sem saberem que a autora era eu): de espanto e elogio pela obra. E da minha filha: sempre que alguém questionava sobre quem tinha feito o bolo, ela sorria orgulhosa e respondia:"Foi a minha mãe!"
Os bolos de Natal...
... começaram de forma , direi, atribulada! Dos pouquíssimos bolos feitos em Dezembro (valores mais altos se alevantavam), dois foram prometidos a colegas da escola: elas faziam o seu tradicional bolo de Natal, e eu decorava-os. Ora, após as andanças da avaliação, a colega Liliana foi levar-me o referido bolo, no entanto, sem me avisar da sua visita, não me "apanhando", consequentemente, em casa. Para resolver a situação, entrou e deixou o seu bolito fechado num saco em cima do banco de jardim, nas traseiras. Depois de um atribulado dia ausente, regressei, à noite e, por acaso, deparei-me com um saco e uma boleira. Franzi a sobrancelha. "Não acredito!" Gritei a seguir! O saco estava rasgado! Havia miolos no chão! Havia miolos no banco! Havia miolos com fruta cristalizada! Era o bolo da Liliana!!!!!!!!!! Meti as mãos à cabeça, peguei no embrulho a correr, levei-o para dentro na esperança de estar errada, de não ter sido realmente o que eu suspeitava, mas era. O bolo encontrava-se cheio de marcas de dentadas, a toda a sua volta! Resposta ao mistério: um dos cães de uma das minhas vizinhas (que tanto gostam de visitar a minha casa - agora já não entram, pois já tenho o portão montado!) comeu o bolo da minha colega!!!! Pois é... E agora? Tinha de lhe telefonar. Fi-lo e contei-lhe o sucedido, mas ela muito calma disse-me "Olha, querida, corta esse bocado!" Ou seja, ela não tinha percebido bem a dimensão dos estragos! Solução: mandei-lhe uma foto pelo telemóvel. Resposta: "Raquel, filha, põe o bolo no lixo!" Esta passou de ser uma história preocupante e aflitiva para ser hilariante. Hoje, quando penso nisso, é um misto de emoções. Facto: o cão ficou, certamente, satisfeito!!!!
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