Lá foram 8 duma vez!

É verdade, desta vez a falta de tempo foi tanta que acumulei oito bolos para aqui colocar. Há quase um mês que ia armazenando fotos e ouvindo, em simultâneo, "Então, não há novidades? E bolos novos, não tens?" Finalmente, consegui arranjar uns minutinhos (alguns mais talvez, porque pôr fotos num blog demora).

A qualidade fotográfica...

... das imagens dos bolos só se pode dever, de certeza, à qualidade da máquina!!!!! Nunca da fotógrafa! Umas ficam excelentes, nítidas! Outras, desgraçadas, nem por isso! Quero lá saber se se trata de uma Fujifilm (passe a publicidade), com S7000 (sei lá o que é isto, mas deve ser muito de qualquer coisa) e tenha muitas opções para rodar com o botãozinho! Nem sempre as fotos ficam bem! E a culpa é minha? É? Não pode ser! A quem viu os seus bolos serem vítimas de maus tratos fotográficos, peço, desde já, as minhas mais sinceras desculpas! A algumas pessoas (devem saber quem são) tenho confiança para pedir outras melhores do que as minhas, se não mas puderem dar, olhem, paciência, foi o melhor que a incompetente da máquina conseguiu fazer!

Até à volta...

... a todos os que possam dedicar um poucochinho do seu tempo a vir aqui ao blog mexericar as novidades. Pois é, amanhã, isto é, hoje, começo, finalmente, a gozar umas merecidas férias em família, daí que o passatempo de decorar bolos sofrerá um interregno de uns dias. Só o Tomás, no fim do mês, terá novo bolo, o último a fazer em Agosto.
Nestes dias, consegui concretizar dois objectivos que há muito tinha criado: fazer uma caixa com um sapatinho (não de cristal!) e um Principezinho. O estranho caso do Principezinho de Exupéry teve como protagonista a Ana Inês. Como? Fácil. Desde há cerca de um ano, a dona Inês encomendou para o seu 7º aniversário um bolo sobre ballet, ou não fosse ela uma graciosa bailarina. Posto isto, estava eu convencida que iria fazer uma almofada linda, brilhante, com um par de sapatilhas de ballet em cima. Qual não é o meu espanto quando recebo a informação de que a "pinarreta", afinal, já não queria nada disso, mas sim o Principezinho. Culpa de quem? Da mãe Manuela que lhe leu (e fez muito bem!) a história, a qual ela adorou, mesmo só tendo percebido a parte infantil da mesma. Desta forma, lá a Inês quis que eu fizesse o bolo que eu já tentava "cravar" a algumas pessoas (não é Sandra???) para os filhotes. Parabéns a todos e boas férias!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

De férias...

... uso menos o computador! Está explicado o porquê da demora de colocar no blog novos bolos! Todavia, a pedido, principalmente, da minha amiga Manuela (visitante assídua e controladora do Pingodarte), tirei um bocadinho deste domingo (ops, já é segunda!), para introduzir as últimas obras. Bastante variadas! Tal como gosto, todos diferentes, dando-me a oportunidade de, por um lado, pôr em prática a ideia que tinha do bolo rendilhado do Dia dos Avós (obrigada Ana Rosa por confiares na tua amiga!) e, por outro lado, de fazer pela primeira vez rosas com pétalas e tudo. Foi a Rita quem me tramou! Mas, ainda bem, pois fez-me testar, uma vez mais, a minha capacidade de experimentar técnicas novas! Boa Rita! O bolo da camisola do Benfica custou um bocadinho a fazer, tenho de confessar, tinha o meu coração verde de leoa muito apertado, porém, o Gonçalo merece o esforço. Sem dúvida que dentro de uma piscina se vai refrescando e conservando um casamento até aos 50 anos. Mais um bolo original e único para a minha lista! Agora, vou ansiando por umas merecidas férias na capital, para desanuviar um pouco. No entanto, até lá, prometo pôr no blog os bolos que fizer até ao dia da viagem.

A Diversidade de gostos,

de idades e de objectivos conseguem, efectivamente, exercitar a imaginação e aguçar o engenho. É mesmo divertido fazer (em cinco dias!) quatro bolos tão diferentes: uma para uma pequenota apaixonada pelo fundo do mar; outro feito para uma mãe como se fosse a minha; outro ainda para mais uma maluca pelas Winx, e, finalmente, um para o baptizado de um menino, cuja madrinha quis fazer uma surpresa aos pais. Por falar em madrinha, é graças a pessoas como a Sra. Eduarda, que em mim depositam tanta confiança, que, por vezes, me vou arriscando nuns bolitos mais arrojados como o do arco-íris. Obrigada.

O marido ideal...

... é o meu! Porquê? Porque, para além de todos os defeitos que naturalmente todos temos, ele tem sido, em relação aos meus bolos, o meu maior crítico e o meu maior fã! (Sei que, às vezes, não mo diz a mim, porém, fá-lo aos amigos.) Desde o início desta brincadeira de ser "boleira", como ele brincava (agora já diz "cake designer"), que colocou defeitos, deu sugestões e participou activa e indirectamente no processo, ao compreender, apoiar e tomar conta da filhota para que eu pudesse desenvolver esta arte em crescimento. Com ele aprendi a não me contentar com uma pequena conquista, pois o bom pode ser excelente, e isto permite a evolução.
Obrigada por seres quem és!

Bebés a inspirar...

... a imaginação não só para os bolos, mas também para escrever. É verdade, este fim-de-semana foi marcado pelos baptizados de duas meninas lindas. Claro que, apesar de gostar de fazer qualquer tipo de bolos, devo confessar que os das meninas são os que mais me deliciam. Porquê? Simples: com elas, podemos fazer florinhas, borboletas, corações, laçinhos em todas as cores possíveis e imaginárias. Temos um leque mais variado de hipóteses de pintar um quadro muito fofinho, amoroso e delicado. Com os meninos já não é bem assim, temos de ter mais cuidado: ser criativo, sem ser demasiado mimoso ou delicado e, ainda por cima, sem florinhas, borboletas, corações ou laçinhos de todas as cores, que eu GOSTO TANTO! (Ah, confesso também que, se calhar, mas só se calhar, o facto de eu própria ter uma menina também poderá condicionar um pouquinho a minha preferência.) Mas, pronto! Os meninos acabam por representar um desafio à imaginação e criatividade, não é? Pois é!
Aproveito esta mensagem para agradecer à Ana Machado, visto que sem ela não teria conseguido os meus objectivos para os dois bolos de baptizado. Mais uma vez: obrigada!