O marido ideal...

... é o meu! Porquê? Porque, para além de todos os defeitos que naturalmente todos temos, ele tem sido, em relação aos meus bolos, o meu maior crítico e o meu maior fã! (Sei que, às vezes, não mo diz a mim, porém, fá-lo aos amigos.) Desde o início desta brincadeira de ser "boleira", como ele brincava (agora já diz "cake designer"), que colocou defeitos, deu sugestões e participou activa e indirectamente no processo, ao compreender, apoiar e tomar conta da filhota para que eu pudesse desenvolver esta arte em crescimento. Com ele aprendi a não me contentar com uma pequena conquista, pois o bom pode ser excelente, e isto permite a evolução.
Obrigada por seres quem és!

Bebés a inspirar...

... a imaginação não só para os bolos, mas também para escrever. É verdade, este fim-de-semana foi marcado pelos baptizados de duas meninas lindas. Claro que, apesar de gostar de fazer qualquer tipo de bolos, devo confessar que os das meninas são os que mais me deliciam. Porquê? Simples: com elas, podemos fazer florinhas, borboletas, corações, laçinhos em todas as cores possíveis e imaginárias. Temos um leque mais variado de hipóteses de pintar um quadro muito fofinho, amoroso e delicado. Com os meninos já não é bem assim, temos de ter mais cuidado: ser criativo, sem ser demasiado mimoso ou delicado e, ainda por cima, sem florinhas, borboletas, corações ou laçinhos de todas as cores, que eu GOSTO TANTO! (Ah, confesso também que, se calhar, mas só se calhar, o facto de eu própria ter uma menina também poderá condicionar um pouquinho a minha preferência.) Mas, pronto! Os meninos acabam por representar um desafio à imaginação e criatividade, não é? Pois é!
Aproveito esta mensagem para agradecer à Ana Machado, visto que sem ela não teria conseguido os meus objectivos para os dois bolos de baptizado. Mais uma vez: obrigada!

Uma reviravolta na vida...

...fez com que a última mensagem esteja extremamente desactualizada, pois o tempo tem escasseado, pelo menos para escrever. Desde inícios de Fevereiro que a minha faceta de Florence Nightingale tem sido posta à prova, porém, o amor e o dever conjugal assim o quiseram. Desta forma, tem-se feito alguns bolos no intervalo de outras actividades mais prioritárias e familiares. Falando em bolos, acabei há poucos dias de viver aquela a que posso, de certeza, chamar o maior risco (para não chamar loucura) em que mergulhei até hoje. Culpa de quem? Do Pedro, um amigo que ia casar e queria fazer à noiva a surpresa do... BOLO! Isto não se faz a uma noiva! Pior, ele não queria um bolo elegante, de princesa, com andares às bolinhas ou florinhas. Ele simplesmente queria a igreja de São Roque! A minha resposta foi óbvia: nem penses! Mas a obstinação daquela criatura em ter um bolo original, com significado para ambos, foi tanta e tão cansativa que cedi. Agora que já passaram as dores das costas, até custa a acreditar as horas intermináveis dedicadas à decoração, mas confesso: valeu a pena pelas várias reacções. Do noivo: abraçou-me tanto e agradeceu-me a chorar por ter feito o que ele queria. Da noiva: o sorriso rasgado e surpreendido quando se viu como vestido igual e tudo. Dos convidados (sem saberem que a autora era eu): de espanto e elogio pela obra. E da minha filha: sempre que alguém questionava sobre quem tinha feito o bolo, ela sorria orgulhosa e respondia:"Foi a minha mãe!"

Os bolos de Natal...

... começaram de forma , direi, atribulada! Dos pouquíssimos bolos feitos em Dezembro (valores mais altos se alevantavam), dois foram prometidos a colegas da escola: elas faziam o seu tradicional bolo de Natal, e eu decorava-os. Ora, após as andanças da avaliação, a colega Liliana foi levar-me o referido bolo, no entanto, sem me avisar da sua visita, não me "apanhando", consequentemente, em casa. Para resolver a situação, entrou e deixou o seu bolito fechado num saco em cima do banco de jardim, nas traseiras. Depois de um atribulado dia ausente, regressei, à noite e, por acaso, deparei-me com um saco e uma boleira. Franzi a sobrancelha. "Não acredito!" Gritei a seguir! O saco estava rasgado! Havia miolos no chão! Havia miolos no banco! Havia miolos com fruta cristalizada! Era o bolo da Liliana!!!!!!!!!! Meti as mãos à cabeça, peguei no embrulho a correr, levei-o para dentro na esperança de estar errada, de não ter sido realmente o que eu suspeitava, mas era. O bolo encontrava-se cheio de marcas de dentadas, a toda a sua volta! Resposta ao mistério: um dos cães de uma das minhas vizinhas (que tanto gostam de visitar a minha casa - agora já não entram, pois já tenho o portão montado!) comeu o bolo da minha colega!!!! Pois é... E agora? Tinha de lhe telefonar. Fi-lo e contei-lhe o sucedido, mas ela muito calma disse-me "Olha, querida, corta esse bocado!" Ou seja, ela não tinha percebido bem a dimensão dos estragos! Solução: mandei-lhe uma foto pelo telemóvel. Resposta: "Raquel, filha, põe o bolo no lixo!" Esta passou de ser uma história preocupante e aflitiva para ser hilariante. Hoje, quando penso nisso, é um misto de emoções. Facto: o cão ficou, certamente, satisfeito!!!!

Felizmente, o tempo...


... que passamos com os filhos não é mensurável pela sua quantidade, mas pela qualidade. Assim foi o que se aconteceu cá em casa este fim-de-semana. Atolada com tanto trabalho ligado a este momento importante da avaliação, ainda acumulei dois bolinhos já prometidos, porém, desta vez, tive a colaboração preciosa da minha filha. Há já muito tempo que lhe prometia um bolo só dela, para ela decorar sozinha. Foi ontem. Todo o processo foi verdadeiramente hilariante, pois não só o seu entusiasmo, mas também o nervosismo foram dignos de se ver. Dei-lhe todo o material necessário e a liberdade de fazer o que quisesse. E ela quis fazer (de acordo com a época): um presépio. Pois é, aquele bolinho (desculpem a qualidade da fotografia) é a gruta com a estrela, o Menino Jesus nas palhinhas, ladeado do "seu pai" e da "sua mãe". Adorei!!! Adorei ainda mais quando ela o quis levar de oferta para o jantar em casa dos nossos amigos, principalmente para a sua amiga Inês. Lá, cantámos os "Parabéns a você" antecipados ao Menino, elas apagaram as velas, e dividimos o bolo por 6. Este é um dos exemplos de como é que só de olharmos ou pensarmos nos nossos filhos simplesmente... sorrimos!

Mais um desafio...







... vem a caminho: criar um "Smart". Sim, um "Smart", o tal, o carrinho que quase parece de brincar. À medida do que aconteceu com os outros veículos, presumo que vai ser divertido fazê-lo, no entanto, este tem como acréscimo um detalhe: é o carro da Paula, o qual, pelos vistos, ela adora. Vou dar o meu melhor. Agora, com o aproximar do Natal, já começo a magicar para a época algumas ideias, umas sérias, outras divertidas. A culpa é das minhas colegas da escola que já começaram a avisar! E tenho de pensar no meu bolo de Natal, pois, apesar da minha sogra o trazer (vou pedir-lhe para fazer um especial de figo que só ela sabe!), tenho de decorá-lo à medida da época festiva, porém, ainda não me decidi como: Pai Natal? Mãe Natal? Anjinhos? Renas? Flores de Natal? Presentes? A panóplia de hipóteses é tão grande que dá para me perder! O que vale é que, até lá, tenho tempo para me decidir!!!

Com uma pequena ajudinha...

... do meu amigo João Pires, o meu blog já ficou bem mais ao meu gosto, a nível quer visual, quer musical, e não foi precisa muita complicação, isto é, para ele, pois para quem tem 18 anos, estas tecnologias são bem mais fáceis de atingir do que para quem já passou dos 30. Gostei muito de saber que muitos dos conhecimentos relacionados com a gestão do blog ele aprendeu-os... na escola! Pois é, felizmente há miúdos que vão à escola APRENDER efectivamente! Parabéns João. E muito obrigada pelos minutos que me dispensaste. Para a próxima, prometo que será mais algum tempo, visto que as minhas dúvidas e desejos de alteração não se ficaram por aqui.